segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Da.sensibilidade.

Eu não quero sua casca, seu casulo. Quero sua essência, a pureza da tua alma, o gosto do seu sangue, a dor do teu grito, o prazer do teu gemido. Anda, tira essa roupa que a tua máscara eu já te arranquei, me mostra o que tem aí dentro de você! Não, eu não quero que verbalize nada!!! Teu silêncio é mais puro e sincero do que você!
Agora vá se lavar dessa vergonha, tuas lágrimas já tem o sal necessário. Sabe do que não gosto? Desse teu jeito cínico de dramatizar , de interpretar , dessa tua maneira arrogante de sorrir sob mentiras , do teu olhar convincente e da maneira como você desvia os caminhos para chegarem até você. Quem é você ? O que é você ?
Eu não te dei o poder de me controlar diante dos meus princípios, porque a verdade é forte, a essência é eterna, entende o que eu digo? Eu não vou mudar nem por você nem por ninguém.
Mas sabe por quê as pessoas mudam? Porque elas querem se tornar seres humanos melhores e ser humano não é ser o melhor, mas sim ser natural. Quais são os teus princípios? As tuas verdades? Quais são as mentiras que te regem?
Tira esse orgulho do peito e me mostre algum defeito, me mostre a tua fraqueza! Do que você tem medo?
Agora vá embora, eu não te dei o direito de me ferir desse jeito.