domingo, 23 de novembro de 2008

De um mergulho no incerto


Um rolar de dados no escuro, vidros embaçados, de olhos fechados enxergo bem melhor, eu vejo no escuro as formas do meu jeito, eu já sei como moldar, sinto um que de abstrato, vergonha é não arriscar...E o futuro? O futuro é incerto...
Me entrego aos sete ventos do acaso e que seja assim enquanto durar...

3 comentários:

Unknown disse...

puxa vida, como assim
gostei muito Duda,pode-se ver a imagem.Vou conter meus comentarios,não são pertinetes desta vez.

Anônimo disse...

sabe, sempre quis fazer isso. deixar tudo ser pra ver o que ia acontecer, mas nunca tive coragem... gosto de ter tudo sobre controle. :}

taT disse...

Porque eu me sentei a beira da janela, vi o jardim, as folhas caídas no gramado. As nuvens branquinhas manchavam o céu azul-claro. Me veio uma sensação estrenha: uma falta, uma falha... estava perdendo algo. Contudo eu nem sabia ao certo o que era, e aquela ameaça continuava ali, presente, persistente.
O relógio marcava 14:50 - nesse instante o celurar tocou, lembrando dum compromisso - terminei de tomar meu café e calcei meu All Star. Pausei um instante perto da escrivaninha e olhei a agenda, e todos aqueles recados e horários marcados me pareceram tão insignificantes.
Não lembro quando foi a última vez que saí para ver a cidade, as pessoas, as ruas... Quero [re]descobrir os caminhos, as cores, as coisas que nunca vivi. Hoje não tenho hora pra voltar.