sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Da.[r]existência.

Como um fino cordão minha sensibilidade está se arrebentando e é nesse fio de esperança cortante que meus pés machucados me fazem continuar, é essa fé quase cega que tem movido meus pés.Nessa corda bamba não sei aonde vou chegar e nem se vou chegar, só sei que minhas lágrimas se confundem num misto de tristeza e alegria no meio do caminho.
Tenho nas minhas mãos o peso do equilíbrio e nas costas o preço do sentimento. Viver de sonhos custa caro, mas não sonhar é perder o sentido da vida e isso eu não quero pra mim. Ruídos de coragem saem de dentro de mim, tomo algumas decisões, mas isso não parece ser o suficiente.
E eu aqui tentando suprir as exigências da vida de pés descalços, guardando o relógio no bolso para não ver quanto tempo levo pra deixar ele passar e cumprir o meu dever...
mas que dever?
será que da tempo?
... até quando?
Vejo diante do espelho a minha [r]existência.

3 comentários:

Bah. disse...

Tem uma frase do Monteiro Lobato que diz: "Havemos de sonhar, porque o sonho eh o primeiro passo de todas as realizaçoes."

E na verdade acho que o relogio deveria ficar sempre guardado no bolso, de nada ele serve! A nao ser para limitar a nossa vida que , se realmente pararmos pra pensar, nao tem limites!

Fods esse lance de [r]existência.. pra existir nao podemos resistir, mas ao mesmo tempo devemos resistir .. odeio esse tipo de 'opostos' ...


e voce eh FODA com as palavras! *-*

Renan disse...

Um apanhado de sentimentos que mais se assemelham a idéias, sortidos, que faltam ser polidos, é isso que me faz sentir quando lia, sobre o que dizia.
De qualquer modo, não se divida, as coisas, nada, nada nunca esteve dividido...tudo sempre foi um só.

taT disse...

Hoje esqueci quais os motivos que me fizeram abrir os olhos de manhã. Esqueci em qual estação estava, esqueci de mim.
Nem lembrava mais o sabor do tempo. Ou como era estar vivo. Então você percebe que diariamente temos que fazer escolhas.
Por quanto tempo fiquei ligada no automatico?