sábado, 11 de dezembro de 2010

Do.quase.

Vou ascender cigarros e esperar. Ao invés de derramar lágrimas, derramarei medo, esperança e compreensão. Dessa vez pode ser que sim ou pode não ser mais. Por uma fração de segundos um mal entendido que estourou o fino cordão da tolerância. Se explicar e tentar é demais pra quem se sente confuso e tem certezas demais do que não é certo.

Caso volte, tudo estará em seu devido lugar e eu queimarei palavras tentando substituí-las por melhoras. Por você tenho batido contra o muro como quem tenta arrancar uma pele que ainda não envelheceu para colocar uma nova no lugar. É como crescer, que dói no começo, mas com o atravessar do tempo sobre a alma quase não sentimos mais essa dor. Você me faz querer estar de pé dentro de um furacão, me faz querer enfrentar a chuva quando a tempestade e os relâmpagos da vida são muito mais fortes que eu. Você me faz enxergar perspectivas na escuridão e querer continuar a seguir em frente.

O nosso laço é muito mais intenso do que nossos desejos carnais, entenda. Nós ainda não cumprimos nossos porquês em nossas vidas. Um rompimento agora quebraria todo processo que o universo vem construindo para que de alguma forma nossas vidas se esbarrem ao acaso de nós dois. É como desestruturar nossas órbitas, desalinhar os planetas, destruir constelações. Tudo volta para o nada sem mais explicações. O relógio gira ao contrário, pessoas falam para dentro e nada parece fazer mais sentido. Sinais e acontecimentos não se coincidem se não for em prol de nós dois.

2 comentários:

Bah. disse...

Como voce consegue!? o.O

leonardo cruz disse...

muito bem pekena gafanhota, para avoluir na arte da escrita vc deve usar lapes e papel hahaha \ O /